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Traquito

Trachyte

uma espécie de Rocha ígnea

Os traquitos são rochas vulcânicas explosiva, ricas em feldspatos alcalinos e com um teor ponderal em sílica elevado. Os traquitos integram-se, por isso, no grupo das rochas félsicas. O traquito é uma rocha com granulometria fina e textura compacta, dominada pelo tipo microlítico, embora a presença de fenocristais seja habitual. A estrutura apresenta também carácter fluidal, porque os microcristais apresentam campos de orientação comum segundo as linhas de fluxo. A coloração é bastante clara, o que enquadra os traquitos entre as rochas leucocratas, geralmente cinza-esbranquiçadas a cinzento-acastanhado e cinzento-esverdeado, tendendo a apresentar coloração clara nas variedades cristalinas, mais escura nas variedades vitrosas. A textura é porfírica, vitrofírica ou holocristalina, frequentemente vacuolar ou finamente porosa e por isso apresentando superfícies de fractura rugosas. Os traquitos são constituídos principalmente por feldspatos alcalinos, pertencendo ao mesmo grupo de rochas alcalinas que o sienito, rocha magmática considerada como o seu equivalente plutónico. Entre os feldspatos alcalinos, o mais frequente é a sanidina, mas pode ocorrer também a albite ou a anortite (que são feldspatos plagioclásicos). O silício pode por vezes exprimir-se sob a forma de quartzo, mas numa proporção sempre inferior a 10% em peso. Ocasionalmente estão presentes cristais de feldspatos plagioclásicos, de biotite e de anfíbolas. Também podem ocorrer pequenas quantidades de minerais máficos, como anfíbolas e biotite. Do ponto de vista da composição química, como indicado pela sua posição no diagrama da classificação TAS, os traquitos apresentam um teor ponderal de sílica igual ou superior a 58%, mas sempre inferior a 69%. O teor em minerais alcalinos é sempre superior a 7 %. Esta composição corresponde à cristalização fraccionada dos basaltos alcalinos originados por magmas que não tenham migrado directamente da sua zona de génese (a mais de 30 km de profundidade) até à superfície, mas que tenham evoluído quimicamente por contaminação crustal, reflectindo assim na sua composição química a influência da crusta atravessada, e que tenham permanecido armazenados nas câmaras magmáticas, por volta dos 10 km de profundidade, onde ficam enriquecidos em sílica em resultado do seu arrefecimento e por fusão da crusta terrestre encaixante. Em resumo, a génese dos traquitos está intimamente associada à cristalização fraccionada dos basaltos alcalinos. Como minerais principais os traquitos contêm feldspatos alcalinos, nomeadamente a sanidina e as ortoclases, e quantidades menores de plagioclases (do tipo andesina-labradorite), com destaque para a oligoclase. É frequente a presença de albite nos traquitos mais alcalinos e de biotite, hornblenda, quartzo, anfíbolas sódicos e piroxenas nos restantes. Como minerais acessórios, ocorre a apatite, o zircão, as piroxenas, a magnetite, a titanite e a allanite. No diagrama de classificação QAPF de Streckeisen o traquito ocupa o campo 7, não sendo contudo estabelecida a sua composição modal, que é quimicamente definida pelo domínio T do diagrama TAS. O seu teor em SiO2 fica compreendido no intervalo 57,6% - 69,0% em peso e é mais baixa do que o do riólito. Os óxidos de metais alcalinos Na2O e K2O correspondem a mais do que 7% em peso, mais do que ocorre na dacite. Quando a quantidade de feldspato alcalino mais plagioclase é superior a 90% em volume, a rocha é designada por «traquito alcali-feldspático» (campo 6 do diagrama QAPF). Quando ultrapassa os 20% de quartzo é designado por traquito quártzico ou traquito-quatzo-alcali-feldspático. Quando o teor ponderal de minerais feldspatoides ultrapassa os 10%, a rocha é designada por foido-traquito ou traquito feldspatoide. Os minerais acessórios máficos mais comuns são as clinopiroxenas, hornblenda, biotite e a fayalite. Neste caso, devido à composição mineral modal dá origem a uma rocha esverdeada brilhante. A ocorrência de traquitos está associada a ambientes vulcânicos não orogénicos, em especial às ilhas vulcânicas das cristas médias oceânicas. Apesar disso, traquitos do tipo calcalcalino ocorrem de forma difusa em regiões continentais, tendo presença importante em algumas regiões isoladas da Europa Central, nomeadamente o sueste da França, sul da Alemanha, a República Checa e a Hungria. Estão também presente na Escócia. Na Itália ocorrem nas Colli Euganei e em diversas outras regiões, dando origem a diversas designações utilizadas nas alvenarias e na escultura (toscaniti, vulsiniti, ciminiti; orvietiti e vicoiti). Os traquitos dão origem a lavas muito viscosas, cuja erupção forma sobretudo domos e protrusões, e estão geralmente associados a um vulcanismo do tipo explosivo. O termo «traquito» foi cunhado em 1813 pelo geólogo francês Alexandre Brongniart para descrever um vulcanito da região de Auvergne, que ficou a ser a localidade tipo para a rocha. Como à fractura os traquitos apresentam um aspecto rugoso, Alexandre Brongniart criou o neologismo «trachyte», aportuguesado para «traquito», cuja etimologia deriva do grego clássico τραχύς (trachys), «rugoso». Outro trabalho pioneiro sobre a rocha deve-se a René Just Haüy. Outros nomes para traquito, como ortófiro, ortopórfiro e ortoclaspórfiro, são considerados obsoletos e não devem ser utilizados.

Dureza
Dureza:

6

Densidade
Densidade:

2.43 - 2.45 g/cm³

Informações Gerais Sobre Traquito

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Propriedades Físicas de Traquito

Textura
Afanítico, Porfirítico
Cores
Marrom, cinza-esverdeado escuro, verde, marrom avermelhado
Magnetismo
Potencialmente Magnético
Tamanho do Grão
Granulação fina
Dureza
6 , Duro
Densidade
2.43 - 2.45 g/cm³, Peso Normal
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Propriedades Químicas de Traquito

Conteúdo Sílico (SiO2)
60-65%

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Raridade
Rara

Características de Traquito

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Composição de Traquito

Traquito tem um teor de sílica de 60 a 65% e um teor de óxido alcalino de mais de 7%. Isso lhe dá menos SiO2 do que o riolito e mais (Na2O mais K2O) do que o dacito.

Significado Cultural de Traquito

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Usos de Traquito

O traquito é uma pedra largamente utilizada para alvenarias e para produção de elementos construtivos de grandes dimensões, nomeadamente lintéis, lancis, cornijas, pilastras, padieiras e elementos decorativos dos edifícios. É contudo uma rocha fortemente susceptível à alteração, podendo sofrer rápida degradação físico-química quando exposta ao ar e à água. O traquito foi amplamente utilizado no passado, e ainda o é, principalmente para pavimentação de estradas, construção de calçadas e elementos delimitadores de pavimentos artísticos. Em tempos mais recentes, graças às suas características cromáticas e a capacidade de ser cortado em placas finas e polidas, considerado adequado para fins de revestimento e embelezamento de edifícios, tanto para interiores como para exteriores (escadas e pavimentos). Convém contudo notar que como pedra para construção e escultura são comercializadas sob o nome de «traquito» genericamente pedras extraídas de rochas efusivas com estrutura porfirítica ou microcristalina, nelas se incluindo por vezes alguns ignimbritos e andesitos.

Distribuição de Traquito

Os traquitos estão bem representados entre as rochas vulcânicas Cenozóicas da Europa. Nos Estados Unidos, os traquitos aparecem extensivamente nas Montanhas Davis, nas Montanhas Chisos e no Parque Estadual Big Bend Ranch na região de Big Bend (Texas), bem como no sul de Nevada e Dakota do Sul (Black Hills). Há um fluxo volumoso conhecido de Pu'u Wa'awa'a no flanco norte de Hualalai, no Havaí.

Geoquímica de Traquito

Quimicamente, o traquito contém 60 a 65% de conteúdo de sílica; menos SiO2 do que riolito e mais (Na2O mais K2O) do que dacito. Essas diferenças químicas são consistentes com a posição do traquito na classificação TAS e são responsáveis pela mineralogia rica em feldspato do tipo de rocha.

Mineralogia e Petrologia de Traquito

Os traquitos geralmente consistem principalmente de feldspato sanidina. Muitas vezes eles têm cavidades de vapor irregulares minúsculas que tornam as superfícies quebradas de espécimes dessas rochas ásperas e irregulares, e desse caráter eles derivaram seu nome. Foi dado pela primeira vez a certas rochas desta classe de Auvergne, e foi usado por muito tempo em um sentido muito mais amplo do que o definido acima; na verdade, incluía quartzo-traquitos (agora conhecidos como liparitos e riolitos) e oligoclases-traquitos, que agora são mais apropriadamente atribuídos aos andesitos.

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