Moissanite

Moissanite tem uma excelente dureza, tornando-o altamente resistente a quebra, lascas ou rachaduras devido à sua forte estrutura interna e ausência de clivagem.

Moissanite demonstra alta resistência à maioria das condições encontradas no uso diário. Mantém a integridade contra água, luz solar, secura e manchas comuns, mas requer cautela com calor e produtos químicos agressivos.

A estrutura cristalina é mantida por ligações covalentes fortes, semelhantes às dos diamantes, permitindo que o moissanite suporte pressões de até 52,1 gigapascais. As cores variam amplamente e são classificadas de D a K na escala de gradação de cor de diamante.

O Moissanite foi introduzido no mercado de joias em 1998, após Charles & Colvard (anteriormente conhecido como C3 Inc.) receberem patentes para criar e comercializar gemas de carbeto de silício cultivadas em laboratório, tornando-se a primeira empresa a fazê-lo. Em 2018, todas as patentes mundiais haviam expirado. Atualmente, Charles & Colvard fabrica e distribui joias e gemas soltas de moissanite sob as marcas Forever One, Forever Brilliant e Forever Classic. Outros fabricantes comercializam gemas de carbeto de silício sob nomes de marcas registradas como Amora. Em muitos países desenvolvidos, o uso de moissanite em joias era controlado pelas patentes de Charles & Colvard; essas patentes expiraram em agosto de 2015 nos Estados Unidos, em 2016 na maioria dos outros países e em 2018 no México. O moissanite é considerado uma alternativa ao diamante, com algumas propriedades ópticas superiores às do diamante. Ele é comercializado como uma alternativa de menor preço ao diamante, que também alega práticas de mineração menos exploratórias. Como algumas de suas propriedades são bastante semelhantes às do diamante, o moissanite pode ser usado em fraudes. Equipamentos de teste baseados na medição da condutividade térmica, em particular, podem fornecer resultados enganadores. Na escala de dureza de Mohs, o moissanite é classificado como 9.5, com o diamante sendo 10 (por definição). Ao contrário do diamante, o moissanite exibe termocromismo, de forma que, aquecendo-o gradualmente, ele mudará de cor, começando em torno de 65 °C (150 °F). Um teste mais prático é a medição da condutividade elétrica, que mostrará valores mais altos para o moissanite. O moissanite é birrefringente, o que pode ser facilmente observado, enquanto o diamante não é. Devido à sua dureza, pode ser usado em experimentos de alta pressão, como substituto do diamante (veja célula de bigorna de diamante). Como diamantes grandes geralmente são muito caros para serem usados como bigornas, o moissanite é mais frequentemente usado em experimentos de grande volume. O moissanite sintético também é interessante para aplicações eletrônicas e térmicas, pois sua condutividade térmica é semelhante à dos diamantes. Dispositivos eletrônicos de carbeto de silício de alta potência são esperados para serem utilizados no design de circuitos de proteção usados para motores, atuadores e sistemas de armazenamento de energia ou de potência pulsada. Ele também exibe termoluminescência, tornando-o útil em dosimetria de radiação.