Microclina

Axinite é um grupo de minerais sorossilicatos triclínicos, compostos por borossilicato de cálcio, magnésio, manganês e ferro. Os seus cristais têm hábito geralmente lamelar, mas também granular, maciço, por vezes cristais pontiagudos. Brilho vítreo e risca branca. Os minerais deste grupo têm propriedades piezoeléctricas e piroeléctricas. Fazem parte do grupo da axinite os seguintes minerais: Axinite-(Fe) (Ferroaxinite) (Ca2FeAl2BO3Si4O12(OH) ), negro, tons amarelo, violeta, cinza acastanhados Axinite-(Mg) (Magnesioaxinite) (Ca2MgAl2BO3Si4O12(OH) ), castanho, incolor, cinza-esverdeado, castanho-amarelado, branco Axinite-(Mn) (Manganoaxinite) (Ca2MnAl2BO3Si4O12(OH) ), - incolor, castanho, amarelo, vermelho, violeta pálido Tinzenite ( (Ca,Mn,Fe)3Al2BO3Si4O12(OH) ) A dureza Mohs destes minerais varia de 6 a 7,5.

Annabergite é um mineral composto de arseniato hidratado de níquel, Ni3(AsO4)2·8H2O, que cristaliza no sistema monoclínico, sendo isomorfo de vivianite e eritrite. Os cristais são muito pequenos e raramente encontrados, ocorrendo este mineral geralmente como massas terrosas macias e incrustações. A cor verde maçã é característica, mas pode apresentar-se com cor rosa pálido. Tem risca verde-claro ou branca e dureza entre 1.5 e 2.5. Conhecido desde 1758 com a designação de ocre de níquel, o nome annabergite foi proposto por H. J. Brooke e W. H. Miller em 1852 com base em Annaberg-Buchholz na Saxónia, uma das localidades-tipo do mineral. Ocorre em minérios de níquel, dos quais é um produto de alteração. Existem duas variedades em que o níquel é substituído: cabrerite (de Sierra Cabrera, Espanha) ou annabergite magnesiana e dudgeonite (encontrada por P. Dudgeon em Kirkcudbrightshire, Escócia) ou annabergite cálcica.

Ankerite é um mineral carbonato de cálcio, ferro, magnésio e manganês do grupo dos carbonatos romboédricos com a fórmula: Ca (Fe, Mg, Mn) (CO3) 2. Em composição, está intimamente relacionado com a dolomita, mas difere disso por ter o magnésio substituído por quantidades variáveis de ferro (II) e manganês. Forma uma série com dolomita e kutnohorita. Os caracteres cristalográficos e físicos se assemelham aos da dolomita e da siderita. O ângulo entre as clivagens romboédricas perfeitas é de 73 ° 48 ', a dureza é de 3,5 a 4 e a gravidade específica é de 2,9 a 3,1. A cor é branca, cinza ou avermelhada a marrom amarelada. A anquerita ocorre com a siderita em ferros metamorfoseados e formações ferríferas sedimentares em faixas. Também ocorre em carbonatitos. Nos sedimentos ocorre como minerais autigênicos, diagenéticos e como produto de deposição hidrotérmica. É um dos minerais da série dolomita-siderita, à qual os termos longarina marrom, longarina e amarga têm sido historicamente aplicados de maneira vaga. Foi reconhecida pela primeira vez como uma espécie distinta por W. von Haidinger em 1825, e recebeu o nome de Matthias Joseph Anker (1771-1843) da Estíria, um mineralogista austríaco. Foi encontrado na Tasmânia Ocidental, em minas em Dundas, Tasmânia.

Millerite é um mineral de sulfeto de níquel, NiS. É de cor acobreada e tem hábito acicular, freqüentemente formando massas radiantes e agregados peludos. Pode ser distinguida da pentlandita pelo hábito cristalino, sua cor mais opaca e falta geral de associação com a pirita ou pirrotita.

Cerussita , também conhecido como "chumbo branco", foi extraído industrialmente por vários séculos (o chumbo tem sido historicamente usado em uma ampla variedade de processos industriais e ligas). Ele pode se cristalizar em algumas formas verdadeiramente impressionantes. Espécimes "entrelaçados" têm cristais que parecem estar entrelaçados, com um espaço vazio entre eles. Cristais de qualidade de pedra preciosa são raros, mas de tirar o fôlego, como o espetacular "Luz do Deserto" de 898 quilates que foi encontrado na Namíbia.

A Benitoite, cujo nome deriva da localidade de San Benito County, na Califórnia, é um mineral silicatado de cor azulada. Este mineral apresenta fluorescência quando incidido por radiação ultravioleta.

Escorodita tem fascinantes propriedades de mudança de cor em diferentes luzes, mas a parte mais memorável desse mineral é que, quando aquecido, ele emite um forte odor de alho. Esse odor é causado por sua alta concentração de arsênio, o que o torna menos do que desejável. Escorodita pode causar grande desconforto quando manuseado ou se houver inalação de poeira.

Anglesita ou anglesite é um mineral sulfato de chumbo com fórmula química PbSO4. Ocorre como um produto de oxidação de minério de sulfeto de chumbo primário, galena. Anglesita ocorre como cristais prismáticos ortorrômbicos e massas terrosas, e é isomorfo com barita e celestina. Em termos de massa, é composto por 74% de chumbo, apresentando uma densidade relativa de 6,3. Sua cor é branca ou cinza com raias amarelas pálidas. Pode ser cinza escuro se impuro. Foi reconhecido pela primeira vez como uma espécie mineral por William Withering em 1783, que o descobriu na mina de cobre em Anglesey. O nome anglesite, desta localidade, foi dado por François Sulpice Beudant em 1832. Os cristais de Anglesey, que foram encontrados anteriormente abundantemente em uma matriz de limonita maçante são de tamanho pequeno e de forma simples, sendo geralmente limitado por quatro faces de um prisma e quatro faces de uma cúpula. Eles são de cor marrom-amarelada devido a uma mancha de limonita. Cristais de algumas outras localidades, em particular de Monteponi, na Sardenha, são transparentes e incolor, A anglesita é um mineral de origem secundária, tendo sido formada pela oxidação da galena nas partes superiores das veias minerais onde estas foram afetadas pelos processos de intemperismo.