Ilvaíta

Anglesita ou anglesite é um mineral sulfato de chumbo com fórmula química PbSO4. Ocorre como um produto de oxidação de minério de sulfeto de chumbo primário, galena. Anglesita ocorre como cristais prismáticos ortorrômbicos e massas terrosas, e é isomorfo com barita e celestina. Em termos de massa, é composto por 74% de chumbo, apresentando uma densidade relativa de 6,3. Sua cor é branca ou cinza com raias amarelas pálidas. Pode ser cinza escuro se impuro. Foi reconhecido pela primeira vez como uma espécie mineral por William Withering em 1783, que o descobriu na mina de cobre em Anglesey. O nome anglesite, desta localidade, foi dado por François Sulpice Beudant em 1832. Os cristais de Anglesey, que foram encontrados anteriormente abundantemente em uma matriz de limonita maçante são de tamanho pequeno e de forma simples, sendo geralmente limitado por quatro faces de um prisma e quatro faces de uma cúpula. Eles são de cor marrom-amarelada devido a uma mancha de limonita. Cristais de algumas outras localidades, em particular de Monteponi, na Sardenha, são transparentes e incolor, A anglesita é um mineral de origem secundária, tendo sido formada pela oxidação da galena nas partes superiores das veias minerais onde estas foram afetadas pelos processos de intemperismo.

Pedra Verde é um termo de campo usado para descrever qualquer rocha ígnea básica densa, de cor verde-escuro, que tenha sido alterada ou metamorfoseada. A cor verde distintiva de pedra Verde é tipicamente causada pela presença de epidoto, actinolita ou clorita.

Horneblenda é o nome informal usado para designar minerais de tipo anfibólio que contêm alumínio e cálcio. Eles possuem uma coloração que varia entre o verde-escuro e o preto e possuem uma consistência quebradiça. O nome científico Hornblende foi dado pelo geólogo alemão Abraham Gottlieb Werner em 1789, a partir da junção de um antigo termo em alemão usado para designar minerais escuros sem valor econômico e de outra palavra que significa “enganar”.

Legrandita é um mineral extremamente raro apreciado por colecionadores por sua cor amarela ou amarelo-laranja. Embora excepcionalmente belo, esse mineral não encontra uso em joias por causa de sua fragilidade. Os espécimes menores são transparentes, mas quanto maior o cristal, mais opaco ele se torna.

Por ser um mineral cristalino muito raro, bixbita é muito procurado pelos colecionadores de minerais. É particularmente valorizado quando na forma chamada "matriz" - uma matriz é uma massa básica fina que tem cristais embutidos ou grãos maiores emergindo dela. Bixbita é óxido de ferro manganês, mas o conteúdo de ferro pode variar significativamente entre as amostras. É extraído no deserto de Kalahari, na África do Sul.

Connellite é uma espécie mineral rara, um cloro-sulfato de cobre hidratado, Cu19 (OH) 32 (SO4) Cl4 · 3H2O, que se cristaliza no sistema hexagonal. Ocorre na forma de tufos de cristais aciculares muito delicados, de fina cor azul, e está associada a outros minerais de cobre de origem secundária, como cuprita e malaquita. Sua ocorrência na Cornualha, Inglaterra, foi observada por Philip Rashleigh em 1802, e foi examinado quimicamente pela primeira vez pelo Prof Arthur Connell FRSE em 1847, de quem recebeu o nome. O tipo de localidade é Wheal Providence em Carbis Bay em Cornwall. Fora da Cornualha, foi encontrado em mais de 200 localidades em todo o mundo, incluindo Namaqualand na África do Sul e em Bisbee, Arizona (EUA).

Pezzottaíta é uma adição mais recente ao mundo mineral e só foi descoberto nas profundezas de Madagascar em 2002. Após sua primeira descoberta, foi minado extensivamente e pensado para ser totalmente extraído. Não foi até recentemente que um novo esconderijo desta joia notável foi encontrado no Afeganistão.

A nalacite é um mineral secundário, em geral resultante da transformação da sodalite ou da nefelina, aparecendo em geral incorporado em rochas sedimentares alcalinas, em especial arenitos, embora seja também frequente em rochas vulcânicas como o basalto. Conhecida desde a antiguidade clássica, foi mencionada como mineral distinto somente no século XVIII pelo geólogo francês Déodat Gratet de Dolomieu. A analcite é um mineral de ocorrência frequente do qual existem jazidas na Escócia, Irlanda do Norte, Itália e nos Estados Unidos. Aparece com freuência em basaltos da Islândia. Apesar de não se conhecerem utilizações económicas para a analcite, os seus melhores cristais, sobretudo os brancos e os rosados, são considerados importantes minerais para coleccionismo.