Cacoxenita

A augita é um mineral que ocorre predominantemente em forma de cristal em basaltos, andesitos e várias outras rochas escuras de origem magmática, além de mármores. Ela também é um componente comum de basaltos provenientes da Lua e meteoritos ricos em basalto. O nome da augita deriva do grego para “brilho” e foi dado ainda no século XVIII.

A espinela é um mineral que pode ser incolor, mas geralmente aparece nas cores vermelho, azul e verde, dentre outras. Alguns exemplares fazem parte das Joias da Coroa Britânica e das Joias da Coroa Francesa. O maior, porém, é o Espinélio Samarian, com 500 quilates e que faz parte das Joias da Coroa Iraniana. O nome espinela vem do latim spinella, que significa "espinho" e faz referência a seus cristais pontiagudos.

Astrophyllite é um mineral de silicato de potássio e titânio hidratado de marrom a amarelo dourado muito raro. Pertencendo ao grupo astrofilita, a astrofilita pode ser classificada como um inossilicato, filossilicato ou um intermediário entre os dois. Forma uma série isomorfa com kupletskite, ao qual é visualmente idêntico e muitas vezes intimamente associado. A astrofilita é de interesse principalmente para cientistas e colecionadores. Pesada, macia e frágil, a astrofilita normalmente se forma como agregados estrelados laminados e radiantes. É esse hábito cristalino que dá nome à astrofilita, das palavras gregas astron que significam "estrela" e phyllon que significa "folha". Seu grande brilho submetálico e escuridão contrastam fortemente com a matriz clara (félsica) em que o mineral é regularmente encontrado. A astrofilita é geralmente opaca a translúcida, mas pode ser transparente em espécimes finos. Como os próprios cristais possuem clivagem perfeita, eles normalmente são deixados in situ, o agregado inteiro frequentemente cortado em placas e polido. Devido à sua disponibilidade limitada e alto custo, a astrofilita raramente é vista em uma capacidade ornamental. Às vezes é usado em joias, onde é transformado em cabochões. Encontrado em cavidades e fissuras em rochas ígneas félsicas incomuns, astrofilita está associada a feldspato, mica, titanita, zircão, nefelina e aegirina. As impurezas comuns incluem magnésio, alumínio, cálcio, zircônio, nióbio e tântalo. Foi descoberto pela primeira vez em 1854 em sua localidade-tipo; Ilha Laven, Noruega. Kupletskite não era conhecido até 1956, mais de cem anos depois. A astrofilita é encontrada em algumas localidades escassas e remotas: Mont-Saint-Hilaire, Quebec, Canadá; Pikes Peak, Colorado, EUA; Narsarsuk e Kangerdluarsuk, Groenlândia; Brevig, Noruega; e a Península de Kola, Rússia.

A caulinita era possivelmente o mineral mais importante para a arte cerâmica durante a Pré-História. Até o início do século XVIII, quando foi introduzida na França, seu uso se concentrava na Ásia. A caulinita forma maciços em jazidas de argila e normalmente apresenta coloração branca ou levemente amarelada ou amarronzada.

Hauynita é um mineral raro que ocasionalmente produz cristais de qualidade de gema. Embora possa assumir uma variedade de cores, seus cristais são na maioria das vezes de um azul brilhante impressionante - são esses espécimes que são mais propensos a serem cortados e polidos. Hauynita de qualidade excepcional são procurados por colecionadores, mas além do mundo gemológico, essa pedra não é muito conhecida.

A chrysocolla Chalcedony nada mais é do que uma rocha de calcedônia que foi colorida por inclusões de crisocola. A crisocola é um mineral de origem secundária que normalmente varia entre tons de azul e verde, enquanto a calcedônia pode ser de várias cores (e inclusive multicolorida), já que muitas vezes possui outros minerais incrustados nela.

Covelita é um mineral raro, mas amplamente disperso, conhecido por sua cor azul índigo profunda, freqüentemente marcante. Este mineral é um supercondutor, ou seja, conduz eletricidade praticamente sem resistência, e por causa dessa qualidade é um componente de baterias e de certas nanotecnologias. O mineral também é bastante conhecido pelos colecionadores; covelita polidos ou espécimes impressionantes no local são valorizados.

Frequentemente encontrada em xistos e gnaisses, a estaurolita é resultado da transformação de rochas ricas em alumínio. Ocasionalmente, ela é lapidada para ser utilizada como pedra preciosa, em especial quando seus cristais apresentam um formato de cruz. Dura, quebradiça e com um brilho opaco, a estaurolita aparece muitas vezes associada a turmalinas e granadas.